Uma Pontinha de Arrependimento

Dessa vez estou escrevendo da casa dos meus pais em Minas. Cheguei hoje aqui 9hs, uma viagem relativamente rápida, pois dormi bastante.
O kit que estava esperando chegou ontem antes das 16hs, o que possibilitou que eu pegasse o ônibus, que sai às 19hs30. Eu não esperava que fosse chegar tão cedo, e até estava contado que iria sair só hoje, chegando amanhã por aqui. A ansiedade fez eu teimar em vir no mesmo dia.

Foi uma correria cheia de desencontros, mas por sorte ainda consegui chegar no horário certo para o ônibus. Tendo a presença de dois irmãos de sangue (Mat e Mary) e uma irmã de coração (Lorena), mesmo que tenha sido tudo tão corrido, fiquei feliz em poder ter os três como minha última visão (neste ano...eu acho :P) em Brasília.

Agora explicando o título da postagem. Quando o ônibus começou a sair, caiu a ficha de que não iria ver essas pessoas, tão especiais pra mim, em menos de um ano. Foi aí que bateu um arrependimento e até uma certa culpa. Não faria tanta diferença se eu deixasse pra sair hoje e não ontem. E então poderia fazer umas comprinhas com a Mary dos presentes para Host Family, como haviamos combinado. Em seguida iria encontrar com a Lorena no shopping para comermos e conversarmos muito. E talvez não ficasse o dia todo discutindo com o Mat sobre minhas ansiedades. Claro que são discussões com ar de brincadeira, mas mesmo assim não é tão bom. E assumo pra quem quiser saber, que fui e sou cabeça dura quando quero muito algo.

Bom, mais uma vez falo: não dá pra chorar por leite derramado. Tenho que ver os dois lados positivos: estou agora com o resto da família (pais, sobrinho, outro irmão (Rafa)) e sei que os três que deixei em Brasília não vão ficar chateados comigo, ainda mais por eles saberem desse meu jeito. :P